sexta-feira, 15 de abril de 2011
Oração do perdão
Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham a minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.
A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias. Perdôo sinceramente quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdôo especialmente quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada.
Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter. Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas. Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos.

Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente.
Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, por isso me ajudou a sair do nível comum ao nível espiritualizado em que estou agora. Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente ou inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei.
Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor de minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.

Agradeço, de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, da prosperidade e da autorrealização.
Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja, assim é e assim será.
Assim Seja Amém!
Renato Siqueira
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Só para registrar
Só para registrar eu me lembrei: quando eu estava no ginásio (6ª 7ª e 8ª série) por aí, as crianças quebravam ovos na cabeça daqueles que repetiam o ano. Era uma brincadeira de final de ano. No fim todo mundo levava ovada e ia pra casa com a blusa suja. As meninas até diziam que xampoo de ovo fazia bem pro cabelo.
A gente tentava se esconder, sair por outro portão, mas muitas vezes não tinha jeito e iamos embora cheirando ovo, isso quando não era ovo podre aff ai era ruim! Mesmo quem tinha passado de ano acabava levando ovada.
Era uma brincadeira. Era inocente. Tinha gente que não gostava, mas ninguém apelava.
Se fosse hoje...
Poderíamos ser vitimas de um tiro de um colega revoltado.
A gente tentava se esconder, sair por outro portão, mas muitas vezes não tinha jeito e iamos embora cheirando ovo, isso quando não era ovo podre aff ai era ruim! Mesmo quem tinha passado de ano acabava levando ovada.
Era uma brincadeira. Era inocente. Tinha gente que não gostava, mas ninguém apelava.
Se fosse hoje...
Poderíamos ser vitimas de um tiro de um colega revoltado.
TRISTEZA
O que podemos dizer nesse momento de dor?
Diante de tantas imagens e vídeos CHOCANTES.
Não sei. As palavras que passam em minha mente são muitas: revolta, dor, tristeza, medo.
O que aconteceu na escola em Realengo no Rio de Janeiro pode ter uma explicação? Pode. Com cereza as autoridades vão descubrir. Mas como dizer pro coração aceitar o que esse rapaz fez. Como aceitar o fato dele tirar a vida inocente de crianças que estavam na escola! Na escola, um ambiente de carinho, de amizades, de aprendizado, uma saida para uma vida melhor.
É inaceitável. Mesmo estando em outro estado, e não conhecendo nenhuma das vítimas, me comovi.
Fiquei emocionada com os relatos dos pais, dos alunos, dos envolvidos, do sargento que atirou no bandido (pra mim ele é sim um HERÓI) que no cumprimento de seu dever evitou que um "louco" matasse mais alunos indefesos.
Tudo me deixou com água nos olhos. E chorei, chorei por eles, por mim, por nós que estamos à disposição de bandidos que nem sabemos, nem conhecemos, que estão perto e que não têm ficha criminal, mas estão por todos os lados e prontos para matar inocentes.
Nada justifica o que ele fez. Por favor, não me digam que ele sofreu bullyng no colégio, foi apelidado, quem nunca foi. Nem por isso as pessoas saem matando os outros. Nada justifica, nem ele ser sozinho, nem seu comportamento tranquilo, fechado. Nada.
Quantas pessoas sofrem na vida. Tem um dia-a-dia difícil, mas não saem por ai matando os outros.
Todos os dias estaremos sujeitos as pressões, até na vida adulta. Cabe a cada um procurar ter controle emocional e equilibrio para lidar com as diversidades.
Peço a Deus nos conforte para entender e não nos deixe amargar no ódio e na revolta contra a pessoa que fez isso, mas que ele pague pelo que fez, com sua consciência, perante a Deus.
E que as crianças, anjos indefesos que presenciaram esse ato cruél possam se recuperar. Que as famílias que perderam seus filhos e filhas possam receber nossas orações de conforto e solidadriedade nessa hora tão triste. E torço para que as crianças que ainda estão no hospital, se salvem.
Que Deus nos abençoe e proteja a todos.
Diante de tantas imagens e vídeos CHOCANTES.
Não sei. As palavras que passam em minha mente são muitas: revolta, dor, tristeza, medo.
O que aconteceu na escola em Realengo no Rio de Janeiro pode ter uma explicação? Pode. Com cereza as autoridades vão descubrir. Mas como dizer pro coração aceitar o que esse rapaz fez. Como aceitar o fato dele tirar a vida inocente de crianças que estavam na escola! Na escola, um ambiente de carinho, de amizades, de aprendizado, uma saida para uma vida melhor.
É inaceitável. Mesmo estando em outro estado, e não conhecendo nenhuma das vítimas, me comovi.
Fiquei emocionada com os relatos dos pais, dos alunos, dos envolvidos, do sargento que atirou no bandido (pra mim ele é sim um HERÓI) que no cumprimento de seu dever evitou que um "louco" matasse mais alunos indefesos.
Tudo me deixou com água nos olhos. E chorei, chorei por eles, por mim, por nós que estamos à disposição de bandidos que nem sabemos, nem conhecemos, que estão perto e que não têm ficha criminal, mas estão por todos os lados e prontos para matar inocentes.
Nada justifica o que ele fez. Por favor, não me digam que ele sofreu bullyng no colégio, foi apelidado, quem nunca foi. Nem por isso as pessoas saem matando os outros. Nada justifica, nem ele ser sozinho, nem seu comportamento tranquilo, fechado. Nada.
Quantas pessoas sofrem na vida. Tem um dia-a-dia difícil, mas não saem por ai matando os outros.
Todos os dias estaremos sujeitos as pressões, até na vida adulta. Cabe a cada um procurar ter controle emocional e equilibrio para lidar com as diversidades.
Peço a Deus nos conforte para entender e não nos deixe amargar no ódio e na revolta contra a pessoa que fez isso, mas que ele pague pelo que fez, com sua consciência, perante a Deus.
E que as crianças, anjos indefesos que presenciaram esse ato cruél possam se recuperar. Que as famílias que perderam seus filhos e filhas possam receber nossas orações de conforto e solidadriedade nessa hora tão triste. E torço para que as crianças que ainda estão no hospital, se salvem.
Que Deus nos abençoe e proteja a todos.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Frase do Dia
A verdadeira liberdade consiste somente em fazer o que devemos, sem sermos constrangidos a fazer o que não devemos.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Pedido a Deus
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo?
Deus,
Venho pedir-te que abençoe a minha família, e todas as famílias do mundo, que nos proteja e nos resguarde sempre, e que nossos caminhos sejam blindados contra assassinos cruéis e desumanos. Livrai aqueles que amamos desses monstros que comentem atrocidades.
Senhor é muito triste pensar no sofrimento que as vitimas desses bandidos passaram. Pessoas que eu nem conhecia, mas ao ver as imagens na televisão comovem-me, e me desgosta pensar na aflição pela qual passarão. E na dor que hoje vivem suas famílias.
Pergunto-me por quê? Porque tanta crueldade?
Será que era o destino das vitimas ou pura crueldade dos assassinos.
Senhor como podemos nos defender desses homicidas, sem consciência, que tiram vidas inocentes de maneira covarde. Eles não têm medo, não apresentam receios ou arrependimentos. Muitos negam até hoje o crime que cometeram. Alguns estão presos, cumprindo a pena imposta pela justiça dos homens. Outros estão soltos, e são muitos. Por isso, estamos correndo risco, Senhor, pois por não intimidarem-se esses monstros podem voltar a cometer crimes outra vez.
A selvageria acontece todos os dias, basta ligar a televisão, ouvir o rádio, navegar na internet, ler o jornal. Quando penso: - este crime foi o mais inumano, acontece outro que me deixa mais atordoada. É muita barbaridade.
Senhor, e o que será de nós sem sua proteção?
E se me questionar quais foram os crimes mais cruéis até hoje, não sei o que lhe responder, pois são muitas situações horríveis de brasileiros assassinados todos os dias.
Às vezes comentamos alguns entre amigos, uns esquecemos, outros tão bárbaros não dá para esquecer e recordamos: Liana Friedenbach e Felipe Caffé (novembro/2003); João Hélio (fevereiro/2007); Isabella Nardoni (abril/2008); Igor Giovani Rodrigues e João Vitor Rodrigues (Setembro/2008); Eloá Cristina (outubro/2008); Rachel Maria Lobo Oliveira (novembro/2008); 06 Jovens mortos em Luziânia – GO (janeiro/2010); Mércia Nakashima (maio/2010); Joanna Cardoso Marcenal Marins (agosto/2010); Vanessa de Vasconcelos Duarte (fevereiro/2011); Lavínia Azeredo (março/2011); e o mais recente e também muito chocante: as irmãs Josely Laurentino de Oliveira e Juliana Vânia de Oliveira, de Cunha-SP, assassinadas juntas.
Adolescentes lindas, cheias de vida, como tantas de nós, de nossas filhas, irmãs, sobrinhas, netas. E me dói refletir como isso pôde acontecer, por que aconteceu?
Talvez um dia Deus, ao conhecer as suas razões eu compreenda melhor tanta brutalidade [“se você conhece o Deus Santo, então você tem compreensão das coisas”], mas agora em minha ausência de conhecimento, eu não entendo. Eu não aceito, mas eu confio no Senhor. Eu fico é indignada, com tanta ferocidade humana.
Esses malfeitores não têm consciência, e por existirem leis brandas e benefícios a seu favor pela lei dos homens, eles não temem a perversidade que cometeram.
Mas percebo que o Senhor não desampara as famílias das vitimas, as conforta com o seu amor e ajuda a suportar tanta dor.
Tenho fé na sua justiça, que é infalível e um dia reinará sobre a terra. E sobre todos os seres humanos sem distinção. Todos serão responsabilizados por seus atos, não com castigos perversos, mas assumindo sua culpa e arrependimentos.
“Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. Matheus-3:1
Saudades da Simplicidade

Era legal ir à venda, o atendente era um adolescente lindo, educado, estudante de cursinho, ele queria fazer medicina [hoje nem sei mais dele, não importa] o barato era que a gente se paquerava sem dar muito na cara.
Todas as meninas da rua adoravam ir comprar pão para vê-lo, porque além de gatinho ele era simpático, mas não poderíamos demonstrar muito, senão o dono da venda contava pros nossos pais... Eram todos conhecidos. Na rua em que eu morava era assim, todo mundo conhecia todo mundo, pelo menos até o meio do quarteirão onde a rua fazia uma curva.
Era muito gostoso, eu ia quase sempre ao mesmo horário e o dono da venda já perguntava se eu tinha ido buscar pão para o “veio do rio” [rsrs meu pai] uma referência àquela novela Pantanal, que tinha esse personagem, e como meu pai gostava muito de ir pescar ele o apelidara assim. Ele sabia até o pão que meu pai gostava: pão de milho. E eu adorava os doces [engraçado que naquela época era raro eu engordar, hoje é impossível emagrecer].
Eu ia buscar o pão com alegria, mas se chegasse lá e fosse a filha do dono, adolescente como eu, que me atendesse era uma frustração. Eu ficava na torcida pelo atendente gatinho terminar de atender outro freguês e vir me atender, e ele também gostava, sempre dava um jeito de despachar o freguês e vir me atender com a maior simpatia.
Era um barato. Nunca rolava mais do que olhares, e não era só comigo, era com todas as meninas da rua, mas ele não ficava com ninguém e nenhuma tinha ciúmes do atendente, pelo contrário juntávamos uma turminha e íamos à venda. Uma hora eu ia comprar e elas iam comigo de “companhia” kkk depois eu voltava de “companhia com elas” kkkkk ;)
Ele atendia a todas com agilidade, simpatia, alegria e carinho, e sempre começava um assunto qualquer para puxar papo enquanto separava os itens que eu queria. Apesar de dar respostas tímidas eu adorava. Às vezes eu comprava mais do que pão, comprava doces, bolachas, leite só para enrolar um pouco e ficar mais tempo na venda o admirando.
Aquela venda não existe mais. No bairro em que moro hoje não tem nenhuma padaria boa e eu preciso ir de carro a uma boa padaria, chego lá e pego uma fila enorme [tipo umas dez pessoas na minha frente todas mais apressadas que eu], ai vem uma atendente mal humorada [quase todas são mulheres arg!] e me pergunta o que desejo [se eu responder a verdade ela não vai gostar...] eu peço pães, leite, presunto, pão de queijo e mais um monte de coisas gostosas [porque hoje não compramos só o pão, precisamos de muito mais para o café da tarde] ela emburrada, vai buscar meus pedidos e demora, enrola, demora.
Aff se fosse antes eu adoraria essa demora, mas ali em pé diante de tanta má vontade se torna insuportável. É um atendimento frio, mesmo sendo a melhor padaria da cidade. E ainda tem a fila do caixa para pagar.
"Ah" [suspiros] comprar na venda era mais gostoso.
Era mais simples.
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